segunda-feira, 23 de abril de 2012

Impulsividade = tristeza






É impressionante como o que mais me afeta é o meu próprio erro.

Entendam, perdoar não é lá uma tarefa muito pesada de se executar (no meu ponto de vista), a não ser quando quem errou foi eu mesma.

Quando isso acontece me trato com tamanha repulsa, que chego a ter pena de mim.

Claro que sei que somos humanos, e que errar é humano, mas é algo inexplicável.

O perdão é algo que se torna extremamente palpável quando o outro erra comigo, mas quando eu mesma sou a errada... é um Deus nos acuda. Ele passa a parecer borboletas voando, ou bolas de sabão, que a simples menção de serem tocadas explodem no ar.

Me reviro a noite toda. Choro. Revejo meu erro. Analiso tudo novamente. Penso no que eu poderia ter dito. Como poderia ter agido. E no fim chego a conclusão que tudo é culpa da minha ENORME impulsividade!

IMPULSIVIDADE - palavrinha que por si só já demonstra a que veio. Vem de impulso. Do ato de impulsionar algo. Ou ainda para falar de pessoa que "age irrefletidamente, que se excita ou se enfurece facilmente".

Para quem me conhece, sabe que não sou uma pessoa que se enfurece facilmente, mas também sabem que frequentemente a impulsividade me domina.

Por exemplo, na hora de comprar uma roupa sempre levo junto a tal impulsividade. Bato o olho e digo, é essa e pronto! 

Mas o problema é quando a tal impulsividade fica ali do meu ladinho, espreitando a hora de me dominar e me induzir a fazer uma besteira. E nessas horas a besteira sempre é uma GRANDE BESTEIRA!

Não me entendam mal. Aos olhos dos outros, pode nem parecer tão grande assim, mas aos MEUS olhos, torna-se um verdadeiro elefante branco plantado no meio da minha sala, a me incomodar. E vai aonde eu vou, me persegue, me lembrando da besteira que fiz.

E daqui que esse elefante assuma a forma de um pequeno camudongo... 

Até lá, fico aqui, remoendo, pensando... 

e chorando...










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