quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ponto de vista


Tudo é uma questão de ponto de vista.

Afirmo isso com todas as forças do meu ser.

As vezes o que parece certo para um, pode ser completamente errado para o outro.

Isso acontece comumente quando tratamos de religião, ou de culinária, ou ainda moda.

Beleza? O que belo para mim, pode ser feio para você, e de um gosto extremamente duvidoso para um terceiro.

E sabem o que acho disso? Eu A-D-O-R-O!

É assim que descobrimos coisas, aprendemos e ampliamos nossa mente.

Jamais acharíamos o azul bonito se só tivessemos o vermelho!

Assim é em tudo! 

E é assim que aprendo, que diversifico meu olhar e me permito ser feliz.

Afinal, como dizia Chico Xavier:


"Eu permito a todos serem como quiserem, 
e a mim como devo ser."

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Impulsividade = tristeza






É impressionante como o que mais me afeta é o meu próprio erro.

Entendam, perdoar não é lá uma tarefa muito pesada de se executar (no meu ponto de vista), a não ser quando quem errou foi eu mesma.

Quando isso acontece me trato com tamanha repulsa, que chego a ter pena de mim.

Claro que sei que somos humanos, e que errar é humano, mas é algo inexplicável.

O perdão é algo que se torna extremamente palpável quando o outro erra comigo, mas quando eu mesma sou a errada... é um Deus nos acuda. Ele passa a parecer borboletas voando, ou bolas de sabão, que a simples menção de serem tocadas explodem no ar.

Me reviro a noite toda. Choro. Revejo meu erro. Analiso tudo novamente. Penso no que eu poderia ter dito. Como poderia ter agido. E no fim chego a conclusão que tudo é culpa da minha ENORME impulsividade!

IMPULSIVIDADE - palavrinha que por si só já demonstra a que veio. Vem de impulso. Do ato de impulsionar algo. Ou ainda para falar de pessoa que "age irrefletidamente, que se excita ou se enfurece facilmente".

Para quem me conhece, sabe que não sou uma pessoa que se enfurece facilmente, mas também sabem que frequentemente a impulsividade me domina.

Por exemplo, na hora de comprar uma roupa sempre levo junto a tal impulsividade. Bato o olho e digo, é essa e pronto! 

Mas o problema é quando a tal impulsividade fica ali do meu ladinho, espreitando a hora de me dominar e me induzir a fazer uma besteira. E nessas horas a besteira sempre é uma GRANDE BESTEIRA!

Não me entendam mal. Aos olhos dos outros, pode nem parecer tão grande assim, mas aos MEUS olhos, torna-se um verdadeiro elefante branco plantado no meio da minha sala, a me incomodar. E vai aonde eu vou, me persegue, me lembrando da besteira que fiz.

E daqui que esse elefante assuma a forma de um pequeno camudongo... 

Até lá, fico aqui, remoendo, pensando... 

e chorando...










segunda-feira, 16 de abril de 2012

Amor incondicional...

Venho pensado bastante sobre como o amor é algo realmente baseado em doação.
Digo isso pois noto que quanto mais uma pessoa expressa amor pela outra, mais ela se dedica. E não falo da dedicação que se baseia na posse. Não. O amor a que me refiro é aquele da liberdade.

Sei que é difícil demonstrar isso. Explicar isso. E até mesmo praticar esse tipo de amor. O amor sublime e incondicional.

Talvez seja por isso que vejo uma grande amiga minha se dedicando com todo amor e desprendimento a uma criaturinha que mesmo tendo menos de dois meses de vida já ocupa toda a sua existência. E o mais bonito nessa relação é vê-la falar que hoje sabe que a razão de ela mesma ter nascido foi trazer esse ser ao mundo. Foi a possibilidade de amar.

Aí em contraponto vejo essa discussão sobre a aprovação do STF de que não é crime o aborto de fetos anencéfalo. Vejo pessoas a favor e contra. Cada uma com suas concepções e decisões.

Espírita como sou, sou contra o aborto, independente de ser anencéfalo, fruto de violência, descuido, etc. Mas tambem não sou hipócrita a ponto de afirmar que comigo seria diferente. Quem sabe? Tenho uma filosofia, uma concepção de que a vida vale muito mais. Independente. Mas não vou me colocar sobre um assunto que não vivi. Não vou julgar quem já tenha passado por isso. Não julgarei ninguém.

Mas esse post é para falar do amor. Do amor incondicional. E das pessoas que amam independente de tudo. Amam por simplesmente amar.

É a elas que dedico minha TOTAL ADMIRAÇÃO.

PARABÉNS!


sábado, 7 de abril de 2012

Frustrada...

E hoje, finalmente, após uns 5 meses que não ia ao cinema, EU FUI!

Juntamente com my husband e outras pessoitas do meu coração, fui ao cinema. Imaginem minha felicidade!

Filme escolhido, ingresso comprado, sorrisão no rosto e expectativa nas alturas!

Fomos assistir Mirror Mirror, ou Espelho, espelho meu, ou ainda como my husband insiste em falar: Branca de Neve. 

Primeiro, claro, ainda nos traillers escolhi os próximos filmes que TENHO QUE ASSISTIR! E na empolgação do momento, feliz da vida, com uns quinze minutos de filme, imaginando o desenrolar da personagem da Julia Robert, pois não é que o som para? SÉRIO! O SOM PARA!

Claro que gritaria na certa! Reclamação até dizer chega, e após uns cinco minutos que mais pareceram vinte, o filme retoma, e a algazarra passa a ser para rebobinarem o rolo e voltar para a parte do filme onde o som parou. Rebobinam o filme, luzes apagam, expectativa aumenta novamente, e de novo: O SOM PARA!

Resumindo, depois de explicações, devolução de dinheiro e cortesias para assistir novo filme, saímos da sala do cinema SEM ASSISTIR O FILME!

Mais desiludida que a maioria das crianças presentes (e eram muitas!), baixei minha cabeça e voltei para casa... E só não estou mais frustrada, pois por um erro na hora da entrega das cortesias, ao invés de me entregarem somente as quatro de direito, recebi oito! OITO CORTESIAS para o cinema! Ou seja, recebemos o dinheiro de volta e cada um de nós ficou com duas cortesias para assistir outro filme! 

Podem ter certeza que uma das minhas irei utilizar assistindo MIRROR MIRROR!