http://www.saudadeeadeus.com.br/filme4.htm
Não conheço o site, entretanto, ao pesquisar sobre o filme, vi o texto, e inacreditavelmente ele conseguiu descrever tudo que eu pensava sobre o filme.
Portanto, segue o resumo:
O Neurologista Chris (Robin
Williams), e a artista plástica Annie (Sciorra) vivem uma vida perfeita até
perderem seus 2 filhos em um acidente de carro. Annie entra em depressão e está
quase se recuperando quando Chris também morre em outro acidente.
A partir
deste ponto o filme se passa nos dois planos (material e espiritual), onde
Chris encontra Albert (Gooding Jr.), que o ajuda a se ambientar na
espiritualidade e de onde acompanha o sofrimento de Annie, e passa a se
empenhar para ajudá-la.
Este belo
filme, sorrateiramente deixa nas entrelinhas uma reflexão sobre pequenas
nuances do ser humano, como por exemplo:
– O apego
e não exatamente o amor (pode alguém que ama matar a si mesmo?);
– O
sentimento de que devemos continuar a viver, pois a vida continua (Chris não
deixou de se envolver na Vida trabalhando como médico ou amando sua
esposa, já que a vida não findou com o desencarne de seus filhos).
– A falta
de fé que se abateu sobre Annie seria o fruto de toda uma vida de
despreparo e ignorância espiritual (existe morte?), ou é conseqüência de
uma dor insuportável pela perda de entes queridos (apego x amor).
– Não
existem respostas prontas diante da dor e do sofrimento, e cada um responde de
acordo com o degrau em que se colocou encontrando o Paraíso ou Inferno mental
que para si mesmo projetou ao longo do tempo;
– Só o
verdadeiro amor desinteressado e solidário cobre uma multidão de pecados.
O filme
mostra vários fundamentos da doutrina espírita, tais como: a psicografia, a
influenciação dos espíritos sobre as pessoas encarnadas, as conseqüências do
suicídio, o poder do pensamento, os diferentes planos espirituais etc.
Apesar
das falhas no conteúdo espírita (especialmente no caso do suicídio), é um bom
filme e possui uma fotografia belíssima.
E é isso! CONCORDO com tudo!!!
Acrescento somente a parte que eu simplesmente AMEI a idéia de que cada um é que pinta seu céu. E o personagem principal dessa trama resolveu pintá-lo com tinta mesmo! Como se o céu fosse um quadro!
RECOMENDO o filme!
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