quinta-feira, 20 de novembro de 2014

26º livro do ano: O Diário de Anne Frank

Ao ler um outro livro (a culpa é das estrelas) vi a personagem principal visitando Amsterdã, conhecendo a casa de Anne Frank e fazendo indagações sobre como teria sido sua vida.

Fiquei curiosa. Claro que eu já conhecia a história de Anne Frank! Claro que já havia me comovido. Mas como ir até a sua casa na Holanda iria requerer muito mais dinheiro, optei por comprar e ler o seu diário.

A história é realmente um dos mais impressionantes relatos das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Não vou contar a história dela aqui. Todos devem (ou deveriam) saber. Vou contar como o livro mexeu comigo!

Mesmo sendo um livro pequeno (a versão que peguei era de bolso, e por isso fazia um pouco mais de volume), achei uma leitura pesada.

Tá, tá. É uma adolescente que escreve! Eu sei! Era pra ser algo do tipo "romancezinho mamão com açúcar", mas não é! É um livro complexo, e talvez por ser uma história real (que eu sabia o final), me doeu tanto ler.

Ela (Anne Frank), mesmo adolescente/criança é uma adulta! Digo isso pelos pensamentos, atitudes e justificativas que ela expõe no livro.

Doeu ler. Doeu imaginar o Anexo. Doeu ver tanta vida desperdiçada por conta de pessoas que se acham superiores...

E um livro pequeno demorou nada mais, nada menos, que 2 semanas para ser lido!

Enfim. Aconselho a leitura, embora leve e contraditoriamente dolorosa.


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